* O site BraveWords selecionou as dez piores capas do metal, na opinião dos editores. Os discos “Born Again”, do Black Sabbath; e “Dance of Death”, do Iron Maiden, entraram na lista, nas 7ª e 5ª colocação, respectivamente. O inglório primeiro lugar ficou com “Taboo of the Wester World”, do M.A.D.
* Em 1991, no alto de meus 14 anos, escutava muita dance music, então o ritmo da moda. Dia desses me deparei, no streaming, com uma banda efêmera que eu escutava muito, mas que havia esquecido a existência: Magrellos, que fez algum sucesso com “Mexa-se”, “Falsa Política” e “Doidão”. Despertou uma memória afetiva muito boa.
* A dance music brasileira foi antecedida da disco music (final dos anos 70), pelas mãos do produtor Mister Sam; e dos mixes, remixes, house music e lambahouse, pelas mãos, literalmente, dos DJs Memê e Iraí Campos. A primeira artista brasileira de disco music foi Fernanda Abreu (ex-Blitz), em 1990, com seu “Sla Radical Dance Disco Club”.
* Robert Smith, do The Cure, e Jon Bon Jovi possuem algo em comum, e bem inusitado no mundo do rock. Eles estão casados há décadas com a mesma mulher. No caso de Robert Smith, com Mary Poole desde 1988, e já namoravam desde 1976. Já Bon Jovi é casado com Dorothea Hurley desde 1989.
* Acabou de ser lançado um disco que poderá embalar seu Carnaval, a depender de suas preferências musicais. “Moraes É Frevo” traz dez frevos do cantor pernambucano cantado por diversos artistas. “Festa do Interior” (Maria Rita), “Preta Pretinha” (Criolo), “Pombo Correio” (Otto), “Sintonia” (Céu), são alguns exemplos.
* A última música de Innuendo (1991), último disco do Queen, foi “The Show Must Go On” (O Espetáculo Tem que Continuar), mais direto impossível. Freddie Mercury, com o vírus HIV, sabia que estava próximo da morte. Ele então deu o recado. Forte!
* Outrora, nossos ídolos da música eram pessoas que nossos pais não queriam como exemplo. Apesar do talento, muitos deles tinham vidas desregradas, com excesso de álcool e drogas. O paradigma mudou. Os astros de hoje são certinhos, limpinhos, como Taylor Swift, The Weeknd e Bruno Mars.
* No seu livro sobre a história da música brasileira, o pesquisador Rodrigo Faour diz que tudo começou com os indígenas e os afrodescendentes. Aqueles, de forma mais ritualística, eventual; já estes de forma mais rotineira, com danças como o lundu e a umbigada. A musicalidade é uma grande característica deles.
* I – Na canção “Alagados” (1986), dos Paralamas do Sucesso, há uma forte crítica social. Num dos versos o autor cita três lugares sugerindo serem favelas: “Alagados” (Salvador-BA), “Trenchtown (Jamaica) e “Favela da Maré” (Rio de Janeiro-RJ). Não é bem assim.
* II – Alagados era uma comunidade pobre, numa área de mangue, mas nunca foi favela; hoje acomoda um polo industrial; A Maré é um complexo que engloba várias comunidades, conforme lei municipal n.º 2.119/94; Trenchtown, na Jamaica, é um bairro com muita efervescência cultural, tanto na música como nas artes visuais.
