Declaração

Max também refletiu sobre a espontaneidade dos álbuns originais: “Esses discos nasceram da tentativa e erro, sem manual. Mesmo com 14 ou 15 anos, eu já tinha o metal correndo nas veias. Revisitar isso agora, como alguém mais velho, é incrível. Eu e meu irmão temos sorte de poder celebrar nosso passado e tocar essas músicas para os fãs”

Por: 89 FM

Em entrevista ao Heavy, da Austrália, Max Cavalera, ex-guitarrista e vocalista do Sepultura, comentou sobre o recente processo de regravação dos álbuns clássicos “Morbid Visions” e “Bestial Devastation”, além do primeiro disco de Andreas Kisser com a banda, “Schizophrenia”. Ao lado de seu irmão, Iggor Cavalera, o músico explicou que o objetivo das regravações era melhorar a qualidade sonora, preservando a energia e a essência dos originais.

“Foi uma chance de fazer de novo, mas melhor. Não corrigir erros, porque eles tinham um charme, mas fazer soar como imaginávamos na época. Agora temos guitarras, baterias e um estúdio melhores, algo que não estava disponível no Brasil dos anos 80. Regravamos como sempre imaginamos que essas músicas soariam”, explicou (via Blabbermouth).

Max também refletiu sobre a espontaneidade dos álbuns originais: “Esses discos nasceram da tentativa e erro, sem manual. Mesmo com 14 ou 15 anos, eu já tinha o metal correndo nas veias. Revisitar isso agora, como alguém mais velho, é incrível. Eu e meu irmão temos sorte de poder celebrar nosso passado e tocar essas músicas para os fãs.”

Apesar da recepção positiva das regravações por parte dos fãs, Andreas Kisser, atual líder do Sepultura, criticou o projeto em uma entrevista publicada em novembro pelo IMPACT Metal Channel. “Eu acho que o valor artístico é zero. Talvez eles fizeram por algum dinheiro ou algo assim, mas não há razão para fazer algo assim… acho que é totalmente desnecessário. É realmente muito desrespeitoso de si mesmos, para eles mesmos no passado”, comentou Kisser.