Irmãos e sócios, Emicida e Evandro Fióti, rompem parceria e iniciam batalha judicial pelo controle da produtora LAB Fantasma. A disputa, que veio a público na última sexta-feira (28), gira em torno de acusações de desvio de dinheiro, gestão irregular e quebra de confiança. O processo corre na 2ª Vara de Empresarial e Conflitos de Arbitragem de São Paulo.
Evandro Fióti alega ter sido afastado da administração da LAB Fantasma unilateralmente por Emicida, apesar de um acordo prévio firmado em dezembro de 2024 que previa a divisão igualitária da empresa. Ele afirma que suas transferências financeiras foram transparentes e acordadas, negando qualquer desvio. Emicida, por sua vez, acusa o irmão de realizar saques e transferências não autorizadas no valor aproximado de R$ 6 milhões.
O rapper afirma que agiu para proteger a empresa do risco de esvaziamento patrimonial e de outras supostas irregularidades. Ele aponta quebra de confiança e tentativa de obter vantagem indevida por parte do irmão. Fióti, em contrapartida, sustenta que Emicida descumpriu o acordo de divisão societária e o impediu de exercer seus direitos societários.
Em comunicado, Fióti negou as acusações de desvio, afirmando que todas as suas ações foram transparentes e dentro dos procedimentos da empresa. Ele alega que Emicida recebeu valores ainda maiores, incluindo distribuição de lucros.
A LAB Fantasma, por sua vez, reforçou sua ligação com a carreira de Emicida e destacou a atuação de Fióti na representação dos interesses artísticos do rapper.