O baterista Clem Burke, que fazia parte da banda Blondie, morreu aos 70 anos. A informação foi anunciada nas redes sociais do grupo.
Segundo a publicação, o músico morreu “após uma batalha particular contra o câncer”. “Clem não era apenas um baterista; ele era o coração do Blondie. Seu talento, energia e paixão pela música eram inigualáveis, e suas contribuições para o nosso som e sucesso são imensuráveis”. Além de sua musicalidade, Clem foi uma fonte de inspiração dentro e fora do palco. Seu espírito vibrante, entusiasmo contagiante e ética de trabalho sólida como uma rocha tocaram todos que tiveram o privilégio de conhecê-lo”.
Autoproclamado “sobrevivente do Rock & Roll”, Clem passou pelo Romantics, foi baterista de Joan Jett, Iggy Pop, Bob Dylan, Pete Townshend, entre outros. Ele também tocou com o Ramones em duas ocasiões em 1987, com a alcunha de “Elvis Ramone”.
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Banda Blondie, em 1977 — Foto: Divulgação
Banda tocou no Brasil em 2018
A boa estreia do Blondie no Brasil foi no Popload Festival, em São Paulo. O show teve contratempos: o som meio abafado, com gritos na pista normal reclamando; e as ausências do sucesso “Hangin on the Telephone” e do guitarrista e cofundador Chris Stein, fora desta etapa da turnê sem motivo divulgado. Penúltima do show e maior hit por aqui, “Heart of Glass” foi dedicada a ele.
Debbie é um enigma da natureza. Afinada, canta sem esforço e deixa pouquíssimas partes para a plateia. Com vestido esvoaçante fluorescente, ela passeia pelo palco com elegância, fala que gostaria de ir um dia visitar a Amazônia e arrisca uns “obrigadas”.
“Essa é pras garotas da plateia… Para quem quer ser uma garota”, anuncia a cantora, antes de “Maria”. Além do hit de 1999, o set teve novidades como “Doom or Destiny”, “Fun” e “Long Time” e clássicos da new wave como “One way or another” e “Call me”.