O cantor Kurt Cobain tirou a própria vida no dia 5 de abril de 1994. O ato também pôs fim ao Nirvana, banda de Seattle (EUA) que ele liderava. Na época, o baterista era Dave Grohl, o quinto a ocupar essa posição. Durante o período em que ficou no grupo, Grohl fez muitas composições, já alicerçando seu futuro, justamente por achar que a qualquer momento ele poderia ser demitido, como os que o antecederam.

A morte de Cobain deixou Grohl em choque. Eles tinham se tornado grandes amigos durante o período em que gravaram e tocaram juntos. O baterista entrou em um estado depressivo, não conseguindo tocar nenhum instrumento. Inclusive foi chamado para integrar várias bandas, mas recusou os convites.

O baterista então entendeu que a melhor forma de sair daquele estado seria justamente mergulhar novamente na música, em tempo integral. Assim, se trancou num estúdio por vários dias e gravou sozinho 14 músicas, cantando e tocando todos os instrumentos. Nascia então o primeiro disco do Foo Fighters, homônimo, em 1994. O que era um mero “exorcismo” se transformou numa banda de verdade a partir do segundo disco, mas aí já é outra história.