Disco

Com 11 faixas, sendo 8 inéditas, e 3 regravações de hits, o projeto conta com direção artística do cantor e compositor Ricardo Trip, que assina autoria de todas as músicas e produção musical de Bruno Buarque, conhecido por colaborações com a cantora Céu, Criolo, Silva, e um Grammy com João Donato

Por: Redação

  O álbum Peixelétrico 25 anos acaba de estrear e comemora a trajetória da banda conhecida pelo alto astral e por colocar todo mundo para pensar, enquanto dança. Com 11 faixas, sendo 8 inéditas, e 3 regravações de hits, o projeto conta com direção artística do cantor e compositor Ricardo Trip, que assina autoria de todas as músicas e produção musical de Bruno Buarque, conhecido por colaborações com a cantora Céu, Criolo, Silva, e um Grammy com João Donato.  Nos shows, Luiz Santos (sanfona), Edgar Paixão (baixo), Ricardo Trip (voz e violão), PH Zabumbada (zabumbatera) e André Brito (triângulo e gaita) já entregam as músicas novas e agora todos podem conferir nas plataformas digitais.

O quinto disco do Peixelétrico rendeu muitos reencontros com artistas que fizeram parte da trajetória da banda e entrega faixas que demostram toda a experiência desses anos de estrada.  “Conseguimos unir amigos de palco e da vida para comemorar nossa carreira artística, afinal não é todo musico que conquista essa marca importante”, explica Trip. Tato do Falamansa chegou para somar na nova Felicidade e Marcelo Jeneci, que por algum tempo tocou com a banda, uniu sua voz e sanfona na interpretação da canção Planta Colhe, com letra de Arnaldo Antunes. No estúdio Minduca, receberam também o Trio Mana Flor que participa de Rara Flor, Karol Olivieri que marca presença com seu timbre de voz em À Toa, Tanaka do Pife e seu pífano de bambu que customizam a faixa Rio e as cantoras Talita Collado, Paulla Zeferino e Jamille Queiroz que fazem os arranjos vocais de Mamaô. “Um álbum feito com o coração e a alma de quem vive a música em seu cotidiano, sintonizado nas relações com a dança e o movimento do nosso tempo presente. Viva a cultura de raiz brasileira!” brinda Ricardo.

           Entre as novidades, destaque para o flerte dos artistas com a nova MPB e a facilidade de falar sobre política e questões ambientais de forma leve e integrada à pista de dança. Canções que ganharam projeção nacional como as atemporais, Lôco e Caminhador também chegam em versões 2025 e prometem seguir fazendo a cabeça de muitos ouvintes como tem feito há 25 anos.  Versos como: a “sociedade americana escravocrata, que já não me mata, mas matou milhões” e “a cultura brasileira é que tem valor, mas não se pode comprar, não se pode vender” demonstram a sintonia com temas que sempre serão atuais. O projeto foi contemplado pela 4ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Forró para a Cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

Confira o faixa a faixa:

Afro Baião – A primeira música do álbum é um forró com harmonia que remete à música latina, entoado pelos vocais das cantoras Talita Colado, Paulla Zeferino e Jamille Queiroz. Uma música que celebra a potência dos encontros na dança.

Rara Flor – Um convite para sentir o perfume do amor. Com participação do Trio Mana Flor, o xote reggae romântico traz um “o magnetismo ativado que dá um calor danado”  na sintonia dos casais apaixonados.

Mamaô – Com sonoridade que mescla forró e brasilidades, Mamaô é um afro baião com refrão marcante e uma batida potente dos tambores africanos onde o verso afiado vira faca e lança. A faixa contempla a força da arte sobre as questões sociais.

Planta Colhe – Conta com participação especial e sensível do cantor, compositor e multi-instrumentista Marcelo Jeneci, na voz e sanfona e tem letra do poeta e mestre das canções, Arnaldo Antunes, um xote MPB, uma prece, que fala sobre semear e colher coisas boas.

Rio – Essa faixa é um forró MPB bem contemporâneo com a flauta mágica do músico Tanaka do Pife. Os pífanos e a letra apresentam uma bela crônica socio ambiental.  “o que foi que fizeram com esse rio, o que fizeram com esse mar”, e mais uma vez faz um chamado: “pra quem não vê, clarear, manda luz, pra quem não vê, vamos clarear”.

À Toa – O primeiro single lançado como prévia do disco, conta com a marcante presença feminina da cantora Karol Oliveri e um refrão que gruda nos ouvidos enquanto e embala encontros com muita positividade.

Loco – A letra elaborada e política, ganhou regravação e segue denunciando as mazelas deixadas pela sociedade americana escravocrata. A versão ganhou novos elementos instrumentais e pegada ainda mais moderna.

Bote Fé – Um xote que promove e incentiva a fé na arte, sem medo de amar e por dias melhores. Para dançar e contemplar a beleza e ritmo do forró tradicional.

Caminhador – Esse forró – capoeira, entrega energia a quem segue batalhando pelos seus sonhos. A nova roupagem ganhou andamento mais cadenciado e novo arranjo.

Daquele Jeito – A faixa é um xote romântico que exalta a presença do amor nos bailes de forró pé de serra.

Felicidade – A nova versão da música que embalou o Brasil inteiro, ganhou participação do cantor Tato, da banda Falamansa e arranjo com vocais femininos.

A Banda Peixelétrico surgiu na Prainha Branca, no Guarujá no começo dos anos 2000 e desde então tem feito muitos shows pelo Brasil todo. Durante a trajetória lançaram quatro álbuns: Peixelétrico (2001) Realidade ou Ilusão (2004), Ligação (2009) e + Amor (2022). Alguns singles como Toca a Bola (2018) e Valeu (2022) que conta com participação da banda Falamansa e composição em conjunto com Tato Cruz e Ivo Mozart. Em 2019 participaram do Show Livre com gravação ao vivo de alguns clássicos. Os trabalhos renderam espaços nos principais eventos e festejos juninos, indicação ao prêmio Multishow como banda revelação, participações em diversos programas de TV, agenda sempre bem movimentada, cerca de 75mil ouvintes mensais apenas no Spotify e músicas com mais de 3 milhões de players.