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O vocalista Patrick Raniery, que atua em diversas bandas mossoroenses, sem com sua postura vocal poderosa, é o destaque desta semana da série “Os Discos da Minha Vida”

Por: Redação

O vocalista Patrick Raniery, que atua em diversas bandas mossoroenses, sem com sua postura vocal poderosa, é o destaque desta semana da série “Os Discos da Minha Vida”. Sua seleção é recheada de clássicos dos anos oitenta, sobretudo do rock e do metal. Vamos ver o que o cara selecionou para o BDD.

Queen – Greatest Hits 2

Lembro de algum vizinho escutando no último volume o som único e perfeito do Queen, quando Freddie Mercury começava a cantar eu sentia toda aquela energia dentro de mim; e algo me dizia lá no meu inconsciente que eu queria ser cantor. Não que Freddie tenha sido uma referência vocal direta pra mim, mas despertou em mim a vontade de cantar. Essa coletânea foi o primeiro álbum que eu comprei na minha vida.

 

Guns N’ Roses – Appetite for Destruction

Meu primeiro contato com músicas Hard Rock foi com o Guns N’ Roses e que experiência incrível foi ouvir esse álbum, um disco para se ouvir, como dizem por aí, da capa a contracapa sem se cansar. O Guns trouxe de volta o blues para música Hard Rock e Axl com seus drives insanos marcaram muito meu estilo de cantar, uma boa referência vocal pra o que inconscientemente eu tentava desenvolver.

 

Faith no More – Live at the Brixton Academy

O Funk Metal dessa banda americana é impressionante, pioneiros no estilo, sua música é uma mistura perfeita entre o funk 70’s e o rock pesado e outras coisas mais. Encontraram em Mike Patton o vocalista perfeito, embora ele não tenha estudado canto o mesmo é dono de uma variedade de “cores” na voz e é muito experimentalista, um dos meus vocalistas preferidos até hoje e esse ao vivo na Brixton Academy é no mínimo histórico.

 

Black Sabbath – Paranoid

Nas audições do Faith no More, tive o primeiro contato real com algo mais Heavy Metal, no cover que eles fazem para War Pigs. Então conheci o Black Sabbath através do álbum Paranoid, uma chuva de riffs de guitarra e a voz única de Ozzy Osbourne me levaram do Hard Rock direto ao universo do Heavy Metal. Ozzy no Sabbath sempre foi uma maravilhosa experiência auditiva pra mim, nem tanto ao vivo, mas definitivamente uma voz seminal do estilo.

Judas Priest – Painkiller

Obra de arte, odiei na primeira audição (risos), mas logo em seguida entendi a mensagem do álbum. Crunch guitars e screaming vocals despertaram uma faceta marcante da minha voz e definiram meu estilo de cantar. Rob Halford com seus drives penetrantes me atingiram diretamente na alma. O álbum em si é um petardo sem limites de técnicas apuradas pelo tempo e até hoje a experiência de ouvi-lo ainda é muito gratificante.