Foram mais de dez shows no Sul e no Sudeste do país neste início de ano. 2024 para o Jubarte Ataca tem sido produtivo, tanto nos palcos quanto no estúdio.
Foram dez shows no Sul e no Sudeste do país (na verdade, foram exatos 10 shows).
A banda mossoroense fala, nesta entrevista, dos projetos e do novo disco, que ganhou versão em LP estrangeira. O grupo já havia lançado um CD, que recebeu o apoio do produtor Luiz Calanca, da Baratos Afins. “O nosso álbum que saiu pela Baratos Afins com produção do Calanca foi o anterior, o FALSO+”, disse Joaquim.
Os caras meteram a cara e foram viajar, iniciando esta turnê que começou por São Paulo em janeiro e terminou em Curitiba (PR) em meados deste mês.
O Jubarte estava como trio, mas contou como quarteto nas gravações de “Das Profundezas, Emerjo!, composto por Joaquim Dantas (bateria), Diego Cirilo (guitarra) e pelo baixista Luiz Teotônio. “Na verdade, nas gravações a gente estava em quarteto; só que Dandan gravou os baixos do lado A e Aninho gravou os do lado B do álbum, basicamente”, esclareceu Joaquim.
Agora, segue quarteto com o baixista original Daniel “DanDan” Dantas assumindo a segunda guitarra. Joaquim conversou com o BDD.
Como surgiu o convite para turnê?
Não rolou um convite. Nós que nos articulamos com nosso irmão Neri, baterista do Mullet Monster Mafia e produtor da Orleone Records e Demon Speed Merchandising, para montar essa tour de divulgação do nosso disco “Das profundezas, emerjo!”.
O trabalho já está disponível.
Sim. O disco ainda saiu em vinil 12 polegadas (colorido splatter) pelo selo Otitis Media Records, do Texas. O lançamento aconteceu na rabeta da pandemia, então a gente não teve como girar com ele na época. Mas finalmente tá rolando de pegar a estrada com ele e a gente estava muito empolgado para essa curtição. Também foi a nossa primeira tour em quatro anos. Foi massa tirar a ferrugem.
E como foi este giro?
Coroando as várias datas da tour, que passaram por alguns bares em que já tocamos, novas cidades e alguns palcos do Sesc, a curtição culminou no nosso retorno ao Psycho Carnival, em Curitiba. Dizer que a gente tava na pilha pra esse giro e pra esse show em particular é pouco.
E o que rolou em termos de repertório?
No repertório, além de alguns sons velhos conhecidos pra quem já acompanha a Jubarte, a gente esteve tocando o disco novo quase na íntegra, sendo que algumas músicas ganharam novas versões ao vivo. É um set bruto, sombrio e selvagem: Surf Music do Abismo, como a gente gosta de dizer.