* I – Em seu livro de memórias, “Noites Tropicais”, o jornalista Nelson Motta revela que teve um caso extraconjugal com Elis Regina. O affair durou alguns meses, durante a gravação do disco “Ela” (1971), produzido por Motta. Na época, ela era casada com Ronaldo Bôscoli e ele com Mônica Silveira.

* II – Apaixonado por Elis, Nelson Motta se divorciou de Mônica, mãe de sua primeira filha, Joana Motta, imaginando que Elis também se divorciaria, mas não foi o que aconteceu. Certo dia, do nada, Elis telefonou para Motta pedindo a ele que deixasse de inventar boatos, que ambos nunca tinham tido nada. Os dois se afastaram.

* Já está nas plataformas de streaming o novo disco de Djavan, “Improviso”, com 12 faixas. Entre essas “Pra Sempre”, uma melodia que ele fez para o disco “Bad”, de Michael Jackson, a pedido do produtor Quincy Jones. A canção não foi feita a tempo de entrar no álbum, e agora foi aproveitada por Djavan, que incluiu uma letra.

* O duo sueco Roxette, de largo sucesso nos anos 90 com músicas como “It Must Have Been Love”, “How Do you Do” e “Fading Like a Flower” está de volta. O lado feminino da dupla foi assumido por Lena Philipsson (foto), vez que a cantora original, Marie Fredriksson morreu em 2019. O duo se apresentará no Brasil em abril do ano que vem.

* Em 1965, o grande vencedor do Grammy, o Oscar da música, foi João Gilberto, que emplacou o melhor álbum, “Getz/Gilberto”, e a melhor música, “Garota de Ipanema”, além de outras duas categorias. Na disputa de melhor música os Beatles também concorreram com “I Want to Hold Your Hand”.

* O cantor Cristian Castro, sobrinho do comediante Ramón Valdés, o Seu Madruga, faz enorme sucesso nos países da América onde se fala espanhol. Observando isso, muitos cantores sertanejos fizeram versões de suas músicas. O disco “Grandes Hits” (2002) traz várias dessas canções. Já abre com “Lloram as Rosas”.

* I – Em 1972, Tim Maia estava gravando nos estúdios Philips quando foi avisado que o prédio receberia a visita de executivos da matriz holandesa. Ele então logo procurou um lugar às escondidas para fumar um baseado, ou alguns. Escolheu uma sala escura, úmida, cheia de tubos e cabos.

* II – De repente, a sala de reuniões, onde os executivos estavam, começou a exalar um forte cheiro de maconha, pintando um clima meio constrangedor. Abriram as portas, mas o cheiro impregnava todo o andar. Tim Maia tinha escolhido a sala da central de ar-condicionado para fazer sua “viagem”. Os executivos apenas riram da situação.

* I – Em 1974, a Censura estava implacável com Chico Buarque. Nada de sua autoria era aprovado. A Philips então sugeriu que ele gravasse um disco com canções de outros compositores. Inseguro com sua voz, ele incialmente recusou, mas, como precisava pagar as contas, acabou concordando e gravando “Sinal Fechado”.

* II – O disco trazia músicas de Paulinho da Viola, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Nelson Cavaquinho, entre outros, e uma de um tal de Julinho da Adelaide, pseudônimo que ele usou para driblar os censores: “Acorda Amor”. Na época, Julinho também compôs “Jorge Maravilha”, do verso: “Você não gosta de mim, mas sua filha gosta”.