* O disco “Baile a la Baiana”, trabalho mais recente do fluminense Seu Jorge, 55, é um mosaico de influências, uma mistura dos sons cariocas com a musicalidade baiana. São interseções entre samba, afro reggae, axé, black music, samba rock, chula e outros estilos. Um trabalho alto-astral, excelente para animar um churrasco.
* “Sister Mary Elephant”, um esquete de humor da dupla Cheech and Chong, é a única não música que entrou no top 40 da Billboard, ficando em 26º lugar na lista de melhores músicas de 1974. É como se um esquete do Porta dos Fundos fosse parar na lista de músicas mais tocadas no país.
* I – Roberto e Erasmo Carlos pactuaram que as músicas que gravassem, mesmo as feitas exclusivamente por um deles, seriam creditadas a ambos, seguindo o que fizeram John Lennon e Paul McCartney e também Cazuza e Frejat posteriormente. Houve algumas exceções, mas por questões pessoais.
* II – Uma delas foi a canção “Namoradinha” (“estou amando loucamente…”) de autoria de Roberto Carlos e creditada apenas com seu nome, por ser muito pessoal. Os amigos da época dizem que a musa inspiradora foi Maria Stella Splendore, mulher do costureiro Dener, o que o Rei sempre negou.
* Os versos “Minha jangada vai sair pro mar/Vou trabalhar, meu bem-querer” foram citados em “Canto ao Pescador”, grande sucesso da axé music, gravada inicialmente pela banda Cheiro de Amor em 1991. Eles foram retirados da música “Suíte dos Pescadores”, de Dorival Caymmi, gravada por Nara Leão em 1965.
* Em algum momento dos anos 60, 70 havia programas de músicas todos os dias na TV brasileira. Segunda (O Fino da Bossa); terça (Esta Noite se Improvisa); quarta (Show em Si… Monal); quinta (Hebe Camargo); sexta (Bossaudade); sábado (Astros do Disco); e domingo (Jovem Guarda). Era de ouro da música.
* Todos os LPs da discoteca da rádio Guaiba, de Porto Alegre (RS), eram carimbados com a frase: “Este LP foi roubado do acervo da rádio Guaiba”, já impondo um constrangimento futuro a quem surrupiasse algum disco pertencente à rádio.
* O Oasis já pagou um bom dinheiro à Coca-Cola numa ação de plágio. Em 1994 eles lançaram a música “Shakermaker”, um sucesso imediato. A melodia da canção, contudo, era absurdamente semelhante a do jingle lançado pela fabricante de refrigerantes nos anos 70: “I’d Like to Teach the World to Sing”. Num acordo na Justiça a banda caiu com US$ 500 mil.
* A rádio Transamérica FM, de tantas histórias, não existe mais. A rede encerrou suas atividades no último dia 12 de outubro, e agora se chama TMC, com uma programação voltada para informações, ou seja, mais um canal “news”. Um de seus principais nomes é a jornalista Daniela Lima, ex-Globo News.
* A revista Billboard publicou uma lista com os 100 melhores artistas latinos do século XXI. O cantor Alexandre Pires, na 81ª posição, foi o único brasileiro a integrar a lista, o que deixou o próprio Pires espantado, conforme ele revelou à Folha. O ranking é liderado pelo porto-riquenho Bad Bunny.
* I – A TV Globo exibirá a partir do dia 3 de novembro a reprise de Rainha da Sucata, de 1990. A trilha sonora da novela trouxe “Me Chama que eu Vou”, de Sidney Magal, cantor que havia feito algum sucesso nos anos 70, mas que estava totalmente esquecido. A canção, uma lambada, foi, inclusive, o tema de abertura da novela.
* II – A trilha sonora também resgatou Wanderléa, que emplacou “Foi Assim”, tema do principal casal da trama. O Roupa Nova, sempre presente, apareceu com “Coração Pirata”. A trilha também apresentou ao Brasil a gaúcha Adriana Calcanhoto, com “Naquela Estação”, composição de João Donato, Caetano Veloso e Ronaldo Bastos.